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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Crônica: De que é feita a vida?

De que é feita a vida???
De maldade?...
De obstáculos?...
De tristezas?...
Ou de perdas?
Preconceito?
Desrespeito?
Inimizades?

NÃO!!!

A vida é feita...
De exemplos...
Exemplos de amor,
Exemplos de alegria,
garra, superação...
Vontade de aprender!
A vida é construída
Devagar...
Pelo respeito
pela solidariedade,
pela bondade,
pelo perdão!
A vida é cheia...
De perdão
e de grandes amizades...
mesmo que sejam falsas,
duvidosas... mas...
um dia foram amizades
que nos fizeram bem, que nos encheram de alegria,
e nos fizeram sentir importantes,
pelo menos por alguns minutos...
Só minutos???

SIM!

Minutos que valem por uma vida inteira!
Alguém que mesmo que não sinta que você é ESPECIAL...
Pra você é muito mais que isso...
É excepcional...
É ESPECIALÍSSIMA
É assim que falo de
GEOVANA CAMILE DO NASCIMENTO...
Alguém que marcou!
Marcou e marca, porquê?
Pelo tamanho de sua fé,
sua alegria,
sua vontade de vencer,
de lutar... de aprender...
De mostrar a todos, e...
principalmente a mim,
que os obstáculos que
aparecem em minha vida,
na minha frente...
Nada são!!!
E os problemas?
Não existem...
Somente a vontade de viver!

Professora: Kelen Gomes Lima - 1º ano A


Depoimento da professora Kelen

De repente recebo uma notícia que não me agrada muito:
"Você será professora de uma turma de 1º ano, crianças entre 5 e 6 anos."
Até aí... tudo bem! Amo ser professora. Aceitei o desafio... com um pouco de medo!
Sem esperar a professora de uma das turmas diz:
"Você terá uma aluna cadeirante..."
"Minha cabeça entrou em parafuso", não por preconceito, mas por não me achar preparada para encarar um desafio como esse.
Passei todo o mês de janeiro achando que não conseguirira, que era perseguição, mas... como em tudo, Deus está na minha vida e é Ele quem atribui as classes pra mim através da Dona Hilda, que é o instrumento... Decidi então, acreditar com todo o meu coração que uma missão Deustinha para essa humilde serva, tão pecadora!
As aulas iniciaram e o inesperado aconteceu.
Conheci uma aluna cadeirante diferente de todas as pessoas que já conheci...
Cheia de vida, alegria, garra e fé!
Neste momento me senti do tamanho de uma formiguinha, o menor dos seres... Me senti egoísta, e ... INGRATA... muito INGRATA! Ingrata com quem mais me ama... DEUS!
Parei! Refleti! E aprendi com essa criança de apenas 6 anos, que, a vida não tem obstáculos, nós que somos preguiçosos e não os enfrentamos com bom humor, alegria e muita fé.
Foi aí que descobri que nada somos!
Amo ser professora dessas crianças, inclusive da Geovana Camile, que entrou em minha vida, simplesmente, por providência de Deus e eu humildemente agradeço a "Ele" todos os dias por isso e espero não decepcioná-lo.

Obrigada, Senhor!

Professora Kelen Gomes Lima


quarta-feira, 26 de maio de 2010

Memórias - 8º ano

A artista Maria Aparecida Machado realizou uma oficina com o tema "Memórias" com os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental.

Foi um momento de reflexão, apreciação de textos literários e fotografias com imagens do bairro.
A artista fez a leitura de alguns trechos de poemas de Cora Coralina e trouxe alguns objetos antigos para mostrar aos alunos a sua importância e seu valor sentimental, logo após, cada aluno recebeu uma reportagem com o título: "De geração em geração" da folhateen do jornal Folha de São Paulo - abril 2010, que aborda o tema "Heranças de valor sentimental". Após a leitura, os alunos citaram objetos e imagens que representam uma herança para eles.

Para encerrar foi citado o seguinte pensamento de Cora Coralina:

"O que faço se mistura com o saber e com o fazer do meu povo"




Teatro na Escola - "O CREDOR"

Recebemos em nossa Escola no dia 20/05/2010 às 10h a CIA de TEATRO DEITA MOLHADO e ACORDA ILUMINADO, para realizar a apresentação da peça: “O CREDOR” escrita por QORPO SANTO.

Esta parceria nasceu na 1ª Oficina de incentivo a leitura –LETRAS DE LUZ que aconteceu na Secretaria da Cultura de Lorena, na qual a Vice-Diretora Rosa Maria Alves da Silva Santos fez o convite para a Coordenadora Rosany Marcondes estar indo na Escola conhecer o nosso trabalho de incentivo a leitura e cultura e agendando a data para a apresentação da peça.

Fizemos uma pesquisa sobre a vida do Escritor José Joaquim de Campos Leão conhecido como QORPO SANTO, conversamos com os alunos do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental e fizemos a divulgação e a motivação para estarem presentes e envolvidos no dia da apresentação. E o grande dia chegou, que alegria, felicidade ver o olhar de nossos alunos e funcionários brilhando, compenetrados assistindo a peça. Após a apresentação os alunos queriam conversar com os atores, saber algumas informações sobre o teatro e as oficinas.Foi muito gratificante e está parceria e para compartilhar com a CIA de Teatro Deita Molhado e acorda Iluminado iremos documentar alguns comentários sobre a peça feita pelos nosso alunos,estamos aguardando para poder asssistir a segunda peça.

Comentários das alunas:
"O teatro O Credor foi muito bom e criativo, foi um texto escrito pelo Qorpo Santo,verdadeiramente muito criativo e com uma linguagem moderna.
Os atores muito verdadeiros,eu gostei muito,principalmente dá parte em que eles fizeram aquela bagunça no escritório,pois o senhor queria receber seu aluguel e nunca conseguia.
O teatro foi mais engraçado ainda por causa do senhor que quer receber seu aluguel e ninguém o passa a informação certa,só ficam o enrolando até que um dia ele se irrita,e coloca fogo em todos os papéis do escritório,essa parte foi a mais legal e mais engraçada na minha opinião".
(Vivian Alexandra da Silva-8º ano D)

O teatro "O Credor" é uma peça muito interessante de Qorpo Santo, que fala sobre um homem que vai a uma imobiliária todos os dias tentando receber o seu dinheiro, mas não consegue.
Adorei muito todos os personagens, ri bastante, a peça é interessantíssima e o trabalho dos atores é maravilhoso.
Eu gosto muito de teatro, acho a profissão de ator legal, cultural e bem atrativa. Já tive um sonho de fazer artes cênicas e dou os parabéns para quem alcançou esta profissão.
Achei legal a peça que eles escolheram, uma peça que Qorpo Santo escreveu e eles tiraram apenas um pequeno resumo do livro dele e transformou em uma peça legal.
Assistimos essa peça graças ao projeto EDP Bandeirante que está acontecendo em nossa escola.
(Fernanda Cristina de Toledo Cotta - 8º ano D)

O teatro "O Credor" é uma criação maravilhosa. é um texto escrito por Qorpo Santo, que foi transformado em uma peça de teatro.
O teatro fala sobre um homem que vai todos os dias a uma imobiliária e nunca consegue receber o aluguel, toda vez que chega a imobiliária e pede alguma informação sobre seu aluguel, pedem para ele ir falar com outra pessoa, muito irritado ele colocou fogo em todos os papéis do escritório. Esse teatro é muito engraçado e muito interessante. Eu sou apaixonada por teatro e sempre quis fazer parte de um. Essa peça me motivou a "correr atrás dos meus sonhos".
Assistimos esse teatro graças ao projeto EDP Bandeirante.
(Sabrina da Silva Ribeiro - 8º ano D)


Palestra Instituto EDP

No dia 19.05.10 às 18h recebemos a Coordenadora Daniela Carreira do Instituto EDP que apresentou a Sra. Laura do Centro Dandara de Promotoras Legais Populares de São José dos Campos que ministrou uma palestra para os professores, funcionários e pais, abordando o Papel da Mulher em Nossa Sociedade.

Aproveitamos a oportunidade para fazermos um mimo para as nossas convidadas apresentando a segunda paródia (feita pelos alunos do 4º e 9º ano) em homenagem ao Instituto EDP e um jogral falando sobre a importância dos livros, da literatura e da leitura.

Houve um envolvimento de toda a equipe e agradecemos a parceria com o Centro Dandara.


Paródia: "Eu tenho EDP"
Letra original: Não quero dinheiro - Tim Maia

Eu espero para ver se você vem
Não te troco nessa vida por ninguém
Por que eu te amo...
Virgílio eu te quero bem!

Acontece que o conhecimento a gente tem
Educação e parceria também...
Por isso que confiamos em você EDP
Meu amor.

A semana inteira fiquei esperando
Pra te ver sorrindo, pra te ver estudando
quando a gente estuda tem conhecimento
do que a gente faz, que a gente faz, que a gente faz
De jeito maneira
Destrua a natureza,
valorize sua beleza,
tenha certeza
grito ao mundo inteiro
Eu tenho EDP
Vem também você.

Vou pedir pra você ficar
Vamos todos nós estudar
Criar arte
Fica EDP

Vamos todos valorizar
Pra arte poder criar
Contagiando a leitura
Fica EDP

Café Cultural - Segunda Oficina

Realizamos o nosso segundo Café Cultural no dia 19/05/10 às 16h. Fizemos a leitura do poema "Antiguidades" de Cora Coralina, depois analisamos algumas palavras e trechos do mesmo, houve envolvimento dos alunos, professores, pais, que deram seus depoimentos sobre um fato relevante de sua infância.

A aluna Isabela fez a leitura do conto "As cocadas" da mesma autora. A riqueza dos detalhes do texto fez com que todos ficassem com vontade de saborear a cocada.

Para encerrar fizemos a partilha de um bolo.

Nosso Café Cultural acontece na primeira e terceira terça-feira do mês às 16h na biblioteca de nossa escola.


Antiguidades

Quando eu era menina
bem pequena,
em nossa casa,
certos dias da semana
se fazia um bolo,
assado na panela
com um testo de borralho em cima.

Era um bolo econômico,
como tudo, antigamente.
Pesado, grosso, pastoso.
(Por sinal que muito ruim.)

Eu era menina em crescimento.
Gulosa,
abria os olhos para aquele bolo
que me parecia tão bom
e tão gostoso.

A gente mandona lá de casa
cortava aquele bolo
com importância.
Com atenção. Seriamente.
Eu presente.
Com vontade de comer o bolo todo.

Era só olhos e boca e desejo
daquele bolo inteiro.
Minha irmão mais velha
governava. Regrava.
Me dava uma fatia,
tão fina, tão delgada...
E fatias iguais às outras manas.
E que ninguém pedisse mais !
E o bolo inteiro,
quase intangível,
se guardava bem guardado,
com cuidado,
num armário, alto, fechado,
impossível.

Era aquilo, uma coisa de respeito.
Não pra ser comido
assim, sem mais nem menos.
Destinava-se às visitas da noite,
certas ou imprevistas.
Detestadas da meninada.

Criança, no meu tempo de criança,
não valia mesmo nada.
A gente grande da casa
usava e abusava
de pretensos direitos
de educação.

Por dá-cá-aquela-palha,
ralhos e beliscão.
Palmatória e chineladas
não faltavam.
Quando não,
sentada no canto de castigo
fazendo trancinhas,
amarrando abrolhos.
"Tomando propósito".
Expressão muito corrente e pedagógica. Aquela gente antiga,
passadiça, era assim:
severa, ralhadeira.

Não poupava as crianças.
Mas, as visitas...
- Valha-me Deus !...
As visitas...
Como eram queridas,
recebidas, estimadas,
conceituadas, agradadas!

Era gente superenjoada.
Solene, empertigada.
De velhas conversar
que davam sono.
Antiguidades...

Até os nomes, que não se percam:
D. Aninha com Seu Quinquim.
D. Milécia, sempre às voltas
com receitas de bolo, assuntos
de licores e pudins.
D. Benedita com sua filha Lili.
D. Benedita - alta, magrinha.
Lili - baixota, gordinha.
Puxava de uma perna e fazia crochê.
E, diziam dela línguas viperinas:
"- Lili é a bengala de D. Benedita".
Mestre Quina, D. Luisalves,
Saninha de Bili, Sá Mônica.
Gente do Cônego Padre Pio.

D. Joaquina Amâncio...
Dessa então me lembro bem.
Era amiga do peito de minha bisavó.
Aparecia em nossa casa
quando o relógio dos frades
tinha já marcado 9 horas
e a corneta do quartel, tocado silêncio.
E só se ia quando o galo cantava.

O pessoal da casa,
como era de bom-tom,
se revezava fazendo sala.
Rendidos de sono, davam o fora.
No fim, só ficava mesmo, firme,
minha bisavó.

D. Joaquina era uma velha
grossa, rombuda, aparatosa.
Esquisita.
Demorona.
Cega de um olho.
Gostava de flores e de vestido novo.
Tinha seu dinheiro de contado.
Grossas contas de ouro
no pescoço.

Anéis pelos dedos.
Bichas nas orelhas.
Pitava na palha.
Cheirava rapé.
E era de Paracatu.
O sobrinho que a acompanhava,
enquanto a tia conversava
contando "causos" infindáveis,
dormia estirado
no banco da varanda.
Eu fazia força de ficar acordada
esperando a descida certa
do bolo
encerrado no armário alto.
E quando este aparecia,
vencida pelo sono já dormia.
E sonhava com o imenso armário
cheio de grandes bolos
ao meu alcance.

De manhã cedo
quando acordava,
estremunhada,
com a boca amarga,
- ai de mim -
via com tristeza,
sobre a mesa:
xícaras sujas de café,
pontas queimadas de cigarro.
O prato vazio, onde esteve o bolo,
e um cheiro enjoado de rapé.

Cora Coralina



segunda-feira, 17 de maio de 2010

Crônicas: Na Escola e da Escola

Realizamos com o 9º ano E uma oficina de leitura de crônicas, este gênero está sendo desenvolvido junto com os alunos contemplando a proposta da Olimpíada de Língua Portuguesa para o ano.

O professor Wilson fez a leitura da crônica: "O Carnaval e o Menino" de Carlos Heitor Cony, na sala e logo após os alunos foram a biblioteca "Ernerto Quissak Júnior"e tiveram contato com vários livros de crônicas. A professora Giovana fez a leitura de outras crônicas e a Vice-Diretora Rosa Maria fez a indicação do livro: "Eu sei, mas não devia".




Teatro na Escola - Meio Ambiente

Para motivarmos os nossos alunos do 1º ao 4º ano do Ensino Fundamental sobre a importância de preservarmos o Meio Ambiente, convidamos o ex-aluno Marcos que atua como o Caipira Lamparina, para fazer uma apresentação, mostrando através de brincadeiras e conversas, com o seu compade Jorge (Prof. de Educação Física, que colaborou participando junto com o Lamparina) a importância de cuidarmos de nossa mata, animais e utilizarmos a água dos rios com economia e principalmente não poluindo-os. Foi muito divertido e interessante.

Contamos com a presença da Coordenadora da Secretaria da Educação: Maria da Conceição, que estava em visita em nossa escola.

Esse teatro foi uma ação realizada envolvendo voluntários (nosso ex-aluno e professores) para dar abertura ao Concurso: Arte com Energia, cujo o tema é: "Biodiversidade, quanta vida diferente!", que contará com a participação dos alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental.



Visita a Casa Ambiente e Saúde

Dando sequência a parceria Escola e Casa Ambiente e Saúde, realizamos uma visita a Casa com os alunos do 7º ano C do Ensino Fundamental - Período da manhã, fazendo uma ponte entre teoria e prática, com o objetivo de proporcionar aos alunos o acesso ao conhecimento de maneira significativa e prazerosa (vivência).

Na Casa tiveram palestra sobre o consumo consciente passando pela sala do consumidor, uma espécie de mercearia, receberam explicações para tomar cuidado ao comprar enlatados, atenção ao prazo de validade das embalagens e fazer a reciclagem das embalagens.

Tiveram contato também com a sala de microscopia, com a supervisão do biólogo Danilo, que explicou sobre algumas doenças e sobre os microorganismos.

Os alunos tiveram contato com animais taximizados e obras de arte retratando parte de nossa Mata Atlântica, inclusive alguns animais encontrados em nossa região/município.

Houve a interação dos alunos com as explicações, o que proporcionou uma aprendizagem diferente, motivando-os para a realização de trabalhos a serem desenvolvidos em nossa escola.

Para nos auxiliar e atingirmos outros anos, convidamos o biólogo Danilo para realizar uma palestra com o tema Mata Atlântica, que aconteceu no dia 06 de maio, apresentando a fauna e a flora através de imagens, fazendo uma reflexão sobre a importância de estarmos cientes do que está ocorrendo com esse bioma, precisamos realizar ações voltadas para a conscientização e a preservação da mesma.


quinta-feira, 13 de maio de 2010

Eu recomendo...

Comentário da professora Josimary, que lecionou Língua Portuguesa no primeiro bimestre para as turmas de 6º, 7º e 8º ano de nossa escola, sobre o livro: "As narrativas preferidas de um contador de histórias, de Ilan Brenman".




"Li o livro e gostei muito. Eu recomendo este livro pois ele contém 7 contos, entre contos brasileiros, africanos, gregos e asiáticos. Li para a turma do 7º ano C, o conto grego: "A tapeçaria de Aracne", os alunos gostaram e fizeram relação com o mito "As asas de Ícaro".
A leitura desses contos é fácil e prazerosa, então fica como dica de leitura para alunos, professores e por que não, para os pais!"
Professora Josimary de Oliveira Pinto

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Atividade do Reação - Turma 4º ano E

Energia e os seres vivos: a caloria dos alimentos

Objetivo:
Levar os alunos a perceber a energia química contida nos alimentos.

A experiência foi realizada para saber qual é o alimento mais calórico.

Material utilizado:
- rolhas
- agulhas
- vela (fogo)
- termômetro
- copinhos com água
- amendoim, nozes e castanhas.

Passo-a-passo:
- Espete o amendoim na agulha e depois espete a agulha na rolha. Meça a temperatura da água, coloque o amendoim no fogo, depois coloque-o na água e meça a temperatura da água. Faça o mesmo com a noz e a castanha.

Relato da Professora Andrea
O interesse dos alunos é geral, todos ficaram curiosos em saber quem seria o mais calórico. Uns apostaram na castanha e outros na noz. Puderam constatar que a castanha é a mais calórica entre os três.
Depois de feita a experiência cada aluno fez o seu registro.


Visita a Escola da Capituba

No dia 16/04/10 a equipe gestora realizou a primeira visita a escola do campo do bairro da Capituba, aproveitamos a oportunidade para apresentar a professora e a nova coordenadora e da às boas vindas aos pais.

A vice-diretora Rosa Maria Alves da Silva Santos falou do trabalho realizado em 2009 e citou as metas de 2010 e agradeceu a parceria dos pais e o envolvimento da comunidade também citou que a escola vinculadora se coloca a disposição para atender aos pais e continuarmos dando seqüência no desenvolvimento do projeto resgatando a história do bairro com consciência ambiental.



Café Cultural

Estamos realizando as terças-feiras ás 16h em nossa Biblioteca “Ernesto Quissak Júnior” um Café Cultural, com o objetivo de incentivar a leitura e divulgar a cultura em nossa comunidade, participam desse grupo artista plástica Cida Mathidos, a Vice - Diretora Rosa Maria, os professores, alunos, pais e pessoas da comunidade.

Em nosso primeiro café a professora Cida fez uma dinâmica e apresentou a poesia Semente e Fruto de Cora Coralina, após a leitura abrimos para uma análise e reflexão sobre o poema, foi muito emocionante e para homenagearmos as mães presentes à aluna Isabela fez a leitura do poema Para Sempre de Carlos Drummond, no final todos tiveram acesso aos livros e escolheram um, que estaremos socializamos a leitura feita no próximo encontro.




Poesia: Para Sempre

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Primeira Oficina Letras de Luz

Uma ação que faz parte do programa EDP na Escola é o projeto Letras de Luz.

Nos dias 08 e 09 de abril aconteceram as primeiras oficinas que foram realizadas na Casa da Cultura em Lorena ministradas pela professora Edi Fonseca, para aprendermos e compartilharmos de momentos mágicos que estão ligados ao incentivo a leitura, a nossa escola proporcionou aos seus professores a participação nestas oficinas, para que o nosso trabalho na escola, na comunidade, na família, enfim, na sociedade, pudesse ser realizado de maneira efetiva e prazerosa, possibilitando o acesso ao livro e a leitura a várias pessoas.





Roda de Leitura - Mar de História

Todos os professores e alunos estão participando da Roda de Leitura que acontece semanalmente em nossa biblioteca "Ernesto Quissak Júnior".

Os alunos estão tendo acesso ao acervo e tomando gosto pela leitura, tendo acesso a cultura e viajando pelo mundo da literatura.

Estas atividades estão sendo realizadas na escola Virgílio Rosas, PEM "Maria José de Tolosa Cipro" e Escolas do Campo: Antonio Vieira, Capituba e Santa Rita dos Pilões.
São atividades realizadas pelo grupo e professores que estão participando do projeto Letras de Luz.


Parceria Escola/Família/Comunidade

Dando sequência em nossas atividades, estamos realizando reuniões frequentes com a família e comunidade visando garantir a qualidade da aprendizagem de nossos alunos, envolvendo todos por uma educação mais solidária e justa, ajudando a construir uma sociedade onde todos exerçam sua cidadania, com seus direitos e deveres.





Campanha Contra a Dengue

Os alunos da Escola Virgílio Rosas estão realizando açoes para combater o mosquito da dengue, estamos atuando como agentes ambientais cuidando da limpeza da escola e eliminando possíveis criadouros do mosquito.

Para conscientizar a todos, os professores e alunos, vem realizando um trabalho interdisciplinar nas diversas áreas, inclusive com apoio dos recursos tecnológicos do laboratório de informática, com os quais estamos fazendo um registro digital e iremos apresentar a comunidade, ajudando no combate a dengue em nosso bairro e município.

Estamos realizando uma parceria com a Casa Ambiente e Saúde e iremos fazer a distribuição de panfletos para os moradores próximos a nossa Unidade Escolar.





Paródia feita pelas alunas: Anna Laura de Souza Gerônimo, Caroline de Oliveira Miranda e Luanna Tavares de Oliveira Antunes. (9º ano)


A Dengue
Letra Original (Mamãe eu quero)
Mamãe eu quero
Mamãe eu quero,
Mamãe eu quero evitar
O mosquitinho, o mosquitinho
O mosquitinho que não pára de amolar.

A Dengue está aí,
Devemos combater
Evitando água parada e pneus velhos
Na minha casa nunca vai ter
A minha saúde eu vou ter que defender.

Trabalho desenvolvido pelas alunas Sarah Andressa da Silva Oliveira e Vivian Alexandra da Silva Souza (8º ano)

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Dia das Mães

O Dia das Mães também designado de Dia da Mãe teve a sua origem no princípio do século XX, quando uma jovem norte-americana, Anna Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Annie com uma festa. Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, a comemoração e consequentemente o Dia das Mães se alastrou por todos os Estados Unidos e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de Maio.

No dia 6 de maio de 1932, o então Presidente da República, Getúlio Vargas, atendendo a um apelo da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, assinou decreto-lei oficializando a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.

Mensagem

Profissão Mãe

Uma mulher chamada Ana foi renovar sua carteira de motorista.
Pediram-lhe para informar qual era sua profissão.
Ela hesitou, sem saber como se classificar.

"O que eu pergunto é se tem algum trabalho", insistiu o funcionário.
"Claro que tenho um trabalho" exclamou Ana. "Sou mãe!"

"Nós não consideramos mãe um trabalho. Vou colocar dona de casa", disse o funcionário friamente.

Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante.

"Qual é a sua ocupação?" perguntou.
Não sei o que me fez dizer isto. As palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora: "Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas."

A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar pra o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem.
Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.

Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.

"Posso perguntar" disse-me ela com novo interesse "o que faz exatamente?"

Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder: "Desenvolvo um programa de longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa).
Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas).
Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda?).
O grau de exigência é a nível de 14 horas por dia (para não dizer 24)"

Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária, que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente abriu-me a porta.

Quando cheguei em casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipe: uma com 13 anos, outra com 7 e outra com

Do andar de cima, pude ouvir meu novo experimento - um bebê de seis meses - testando uma nova tonalidade de voz.
Senti-me triunfante!

Maternidade... que carreira gloriosa!

Assim, as avós deviam ser chamadas Doutora-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas, as bisavós Doutora-Executiva-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas e as tias Doutora-Assistente.

Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, mães, esposas, amigas, companheiras, Doutoras na Arte de Fazer a Vida Melhor!