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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Educação na Diversidade

Nossa Escola de Educação Infantil PEM "Maria José de Tolosa Cipro" recebeu a visita da TV Aparecida para uma entrevista com a aluna Geovana Camile do Nascimento, que retrata a nova realidade da educação em nosso país, que é a Inclusão. O texto abaixo foi retirado do site: www.vozesdavida.com.br, onde os nossos leitores também poderão ter acesso.



Educação na diversidade
quarta-feira, novembro 18, 2009
By admin


Na rodinha de brincadeiras, a pequena Geovana se comporta como uma verdadeira líder. Gesticula, dá sua opinião e orienta os amiguinhos no jogo de dados. A menina é falante, tem brilho nos olhos e sorri com uma alegria espontânea. Ela sempre está cercada de colegas e participa de todas as atividades na escola Virgílio Rosas, em Guaratinguetá – SP. A única diferença das demais é a necessidade do uso da cadeira de rodas para se locomover. Mas, a descalcificação que marcou seu nascimento não está impedindo que a criança de 6 anos possa se integrar tanto no convívio social quanto nos aprendizados escolares.
Através do programa municipal “Educar na diversidade, caminhos para a inclusão”, Geovana Camilli do Nascimento está tendo a oportunidade que todos os deficientes deveriam ter. Afinal, independentemente da limitação, ninguém tem o direito de excluir seres humanos. O convívio com os demais alunos está contribuindo para o desenvolvimento neuropsicomotor.



Após conquistar o coração de todos ao seu redor, Geovana chegou a receber o título de miss simpatia na escola. “Tem uns meninos que são sapecas e tenho que colocar ordem”, disse antes de começar a cantar com os amiguinhos a canção do Pato Pateta.
Se o sorriso da criança aumenta a cada dia, a mãe, dona Benedita de Fátima Nascimento, chega a se emocionar quando vê a filha se interagindo com tamanha facilidade. “Cheguei a pensar que iam matriculá-la na Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais). Hoje percebo que a Geovana é tão capaz quanto as outras crianças. Ela está se desenvolvendo, é inteligente e presta atenção em tudo”. Que o diga a professora Gislene Toledo de Oliveira, que chegou a ficar com receio quanfo viu uma cadeirante tão pequenina entrando na sala sob sua responsabilidade.



Com o passar dos dias, percebeu que a adaptação era questão de tempo. Sempre acompanhada pela mãe, Geovana não teve grandes dificuldades e hoje é querida, principalmente pelas coleguinhas. “A gente vê que ela é bastante animada. Não podemos limitá-los, pois é possível viver de forma integrada”, disse.
Uma das coordenadoras do projeto, Lucíola Menezes Amaral, explica que a integração é um direito, ajudando no contato com outras crianças. “É uma oportunidade de se desenvolverem dentro da igualdade de oportunidades. Afinal, uma aprende com a outra”. O que acontece na cidade deverá se repetir Brasil afora. Pelo menos é o que indica o decreto nº 6.571, que determina que alunos com necessidades educacionais especiais sejam integrados em classes comuns do ensino regular tanto em escolas públicas quanto privadas.



Segundo o decreto, que deve ser aplicado a partir de 2010, o convívio com a diversidade diminui o preconceito, quebrando velhos tabus como o da incapacidade de aprendizado. Além disso, deverá refletir em mais investimentos através do Fundo da Educação Básica – Fundeb, principalmente para implantação de espaços multifuncionais, sem falar na capacitação dos professores.
Site: www.vozesdavida.com.br